Meus pensamentos voam,
Fogem pela janela,
Desesperados.
Somem pelo tempo,
Num viés de amanhã,
Do amanhã,
Que não chega,
Apenas espia pela janela,
Depois se encolhe,
Junto às folhas mortas de outono,
Pode ser pelo frio da noite,
Que desaba sorrateira e sombria,
Ou pelo inverno que se avizinha.
Do outro lado da rua,
O sol ainda espia, sonolento,
Iluminando quase sem luz,
Os navegares de seres risíveis,
Enquanto eu viajo,
Nos vôos imaginários,
Das minhas borboletas invisíveis.
3 comentários:
Muito bonito! Belo poema repleto de metáforas.
Parabéns1
Mirze
Belissimo poema... poeta..onde extravasas toda a sensibilidade inerente em ti...Adorei...beijos poeticos...vou voltar sempre...BRI
Belo presente para essa feliz madrugada. Espero voar feliz como suas invisíveis borboletas para o denso de minh'alma repleta de sonhos e esperanças de sorrisos para meu raio de sol que dorme...
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